sábado, 25 de agosto de 2012

CÍTRICOS - O SOL NO POTINHO !




Liberte-se. Viva a vida plenamente. Alegre-se. Viva na essência  as palavras expansão e prosperidade. Esses são os convites que os Óleos essenciais cítricos  nos propõe. Será que você está pronta para aceitar este convite e desfrutar as maravilhas dessas moléculas libertadoras? Conhecidos como anti-depressivos naturais, são ricos em monoterpenos (moléculas leves que evaporam facilmente - Nota Alta) tem ação estimulante das funções glandulares e aumentam a  produção de endorfinas. Famosos por "reprimirem a tensão, e libertarem o contido”,   são capazes de provomer leveza, abertura, desprendimento e capacidade de expressar-se. Fisicamente , tem efeitos como anti-viral, antibiótico, anti-sépticos, bactericida, atua sobre o fígado ( desintoxicando o corpo)  , descongestionante e etc. O mais legal, é que são bem vindos para crianças, gestantes e também na fase de amamentação, claro que sempre respeitando a norma de segurança ( 1%) . Por serem 'remédios' de verdade, vale a pena procurar um profissional habilitado para melhor te informar. 


Aproveite este post, e venha conhecer as maravilhas dos Óleos essencias cítricos durante a gestação , parto e em todas as fases da vida!

CUIDADOS: Os cítricos são fotossensibilizante, isso significa que seu uso deve ser evitado antes/durante a exposição ao sol. 

Aprenda a montar um formula: CLIQUE AQUI
BERGAMOTA - Citrus bergamia

Nota: Alta 

Características do OE: Líqueido verde amarelado, aroma cítrico e delicadamente frutado, leve toque floral.

Propriedades terapêuticas: Analgésico, digestivo, carminativo, laxante, diurético, antidepressivo, vermífugo

Ação física: Harmoniza o aparelho digestivo : regula movimento peristáltico do intestino, reduz congestão hepática, alivia dores, flatulência, síndrome do intestino irritavel. Abre o apetite , indicado para casos de herpes, cistite, DST. Atua nas dinfunções hormonais. Imunoestimulante.

Ação psicologica: Depressão e ansiedade, eleva o ânimo e auto estima. Resgata a fé e a alegria de viver. Padrão de tensão, impaciência e intolerancia. Suaviza as atitudes e controla os sentimentos. Estabiliza o humor : bipolaridade. 

Precauções: Fotossensibilizante




LARANJA DOCE - Citrus aurantium var. dulcis


Familia: Rutaceae
Nota: Alta

Características do OE: Líquido amarelo , aroma citrico e vibrante, vivo, quente, ensolarado com leve toque floral. Aquece e traz energia de abundância.

Propriedades terapeuticas: Anti-coagulante, digestiva ( abre o apetite) e tônica.

Ação psicológica: Depressão: eleva o ânimo, otimismo e o bom humor. Age no hipotálamo e estimula a produção de endorfina, atuando como um anti-depressivo natural. Traz alegria e desperta a criatividade que foi esquecida. Otimo para pessoas que esqueceram o lazer e a diversão. 

Simbolismo: Sol, bom humor, expansão , propósito, abundância . 

Precauções: Fotossensibilizante



LIMÃO SICILIANO - Citrus limonum 

Familia: Rutaceae

Nota: Alta

Caracteristicas do OE: Amarelo esverdeado pálido, tornando-se marrom com o tempo, aroma refrescante, cítrico , verde. “CURA TUDO”, muito usado na medicina Ayurvédica. 

Propriedade terapêuticas: Antiviral, bactericida, anti-séptico , imunoestimulante, hemostático, purificador de sangue e linfa, antiesclerose, sudorífico, febrífugo, hipotensivo, carminativo, adstringente, diurético, desintoxicante, antiácido e tônico. 

Ação física: Pele oleosa, picada de inseto, pressão alta, arterioesclerose , acidez gástrica, inflamação na gargante e resfriados, equilibra o pH do corpo, desequilibrio do sistema digestivo e respiratório. 

Ação psicológica: Pessoas de personalidade ácida, clareza de pensamentos, mental, direcionamento de metas e proposito pessoal, induz a quietude da mente e limpeza do canal de acesso espiritual . 

Simbolismo: Desintoxicante, riturais de limpeza, “cura tudo”, concentração, traumas psicologicos.

Precauções: Fotossensibilizante



MANDARIN - Citrus reticulata 

Familia: Rutaceae

Nota: Alta

Características do OE: Líquido amarelo pálido e muito leve, aroma extremamente intenso e doce , popular na Europa e Brasil.

Propriedade terapeutica: Espasmódico, calmante, digestivo, hepático, tônico, estimulante, sedativo. 

Ação física: Regenerador celular, curador de feridas (acnes, pele oleosa e toxinas) , disturbios digestivos, intestino indolente, cólicas e flatulências. 

Ação psicológica: Revitaliza o Sistema nervoso, o pensamento eliminando a negatividade, depressão, resgata a força vital após longo período de sofrimento físico e/ou psicológico. Adultos que reagem como crianças carente, que buscam proteção nas outras pessoas. Resgate da criança interior. Criança séria, responsável , adulto sério e amargo. 

Simbolismo: Tratar crianças agitadas, birrentas, grudadas que choram facilmente. Crescem adultos negativos.  Criança carente. Mulheres gravidas. 

Precauções: Fotossensibilizante



NEROLI - Citrus aurantium var. amara flos

Familia: Ritaceae

Nota: Base

Caracteristicas do OE: Amarelo pálido, aroma floral de notas doces, com leve traço cítrico.

Propriedades terapêuticas: Antidepressivo, sedativo, análgesico, antiespasmódico, digestivo e carminativo, tônico do sistema reprodutivo, hipotensivo. 

Ação física: Sistema cardio vascular, regula o ritmo do coração, taquicardia, relaxa musculatura cardiaca e fortalece as veias ( hemorroidas e ulceras varicosas) . Espasmos digestivos, TPM, menopausa. Calor para a vida sexual (ausência de libido) Remover células mortas: Esfoliação. Trata pele seca, com rugas, previne estrias. Protege contra radiação, especialmente nas mamas. 

Ação psicologica: Depressão, fádiga, exaustão, acalma ansiedade e stress. Traumas e choques. Constrói um escudo de proteção para quem, reage com irritação sempre. Traz estabilidade e ancoramento. 

  • naturologia: De acordo com a MTC é amargo , pungente , refrescante, acalma, relaxa, restaura e aterra. Na antroposofia, acalma estados de melancolia e perfis coléricos. 

Precauções: Fotossensibilizante



GRAPEFRUIT - Citrus paradise 

Familia: Rutaceae

Nota : Alta

Caracteristicas do OE: Líquido muito leve amarelo ou esverdeado, aroma muito fresco e doce. 

Propriedade Terapeutica: Antidepressivo, depurativo, anti-septico, estimulante e tônico

Ação física: Descongestionante do corpo através do sangue e aparelho digestivo, movimento sistema linfático. 

Ação psicologia: Trata depressão, libera a tensão, frustração , irritabilidade e alteração de humor, alto grau de expectativa de vida, limpa e refresca sentimentos passados, traz luz para o espírito e aquece a alma. 

Precauções: Fotossensibilizante 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O quê esperar da Casa de Parto de Sapopemba?



CASA DE PARTO DE SAPOPEMBA         A gestante que desejar realizar o seu parto na Casa de Parto Sapopemba poderá, em um primeiro momento, ir conhecer a casa a qualquer hora do dia ou da noite, pois a casa funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. Essa primeira visita é importante para que o casal tire suas dúvidas a respeito do funcionamento da casa, conheça o espaço e a equipe, porque eu percebo que, quando a gente fala em Casa de Parto, fica uma impressão de que é uma casa mesmo e não um centro de parto normal!
        Quando a mulher completa 37 semanas de gestação, ela começa a fazer consultas pré-natais na Casa de Parto, uma vez por semana, paralelo ao pré-natal feito pelo obstetra. Essas consultas são previamente agendadas, no horário no qual a gestante puder, novamente 24h por d a, 7 dias por semana. Nessas consultas, as enfermeiras tiram muitas dúvidas a respeito do parto e fazem alguns exames para avaliar dilatação, quando necessário, medir a intensidade das contrações, auscultar os batimentos cardíacos do bebê, etc.

     A Casa de Parto Sapopemba, por ser um órgão do SUS, segue protocolos pré-estabelecidos, portanto, eles só aceitam acompanhar gestantes cuja a gravidez seja de baixo risco, porque o fato da gestação ser considerada de baixo risco indica uma probabilidade muito pequena de a gestante ou o bebê precisarem de alguns cuidados especiais que são oferecidos somente em hospitais, é o caso de gestantes com cesárea prévia, hipertensão arterial, diabetes gestacional, etc. Mas vale à pena conversar com elas para saber direitinho quais são as situações nas quais o parto não poderá ser realizado lá. No caso de a gestante apresentar o exame que confirme a presença da bactéria streptocococs tipo B na vagina, eles não permitam que a gestante realize o parto lá, pois seria necessário, segundo o protocolo do SUS, que a gestante recebesse antibiótico no hospital antes do nascimento do bebê. As gestantes que apresentam esse resultado utilizam antibicos naturais e repetem o exame até que a presença da bactéria não seja mais confirmada. O mesmo acontece quando a bolsa das águas rompe antes do trabalho de parto e a gestante esteja com o colo do útero desfavorável, de modo que, havendo a possibilidade de o trabalho de parto não evoluir, seja necessário iniciar a antibioticoterapia no hospital. Outra possibilidade é o trabalho de parto não acontecer antes que a gestante complete 41 semanas e, segundo o protocolo do SUS, é necessário realizar indução do trabalho de parto no hospital. Por isso, eu sempre recomendo que as minhas doulandas tenham um bom plano B caso alguma dessas situações as impeça de parir na Casa de Parto, porque, se a gestante não se prepara para isso e opta por ir para qualquer maternidade com médico plantonista, sabemos que a chance de uma cesariana ser realizada é bem grande, mesmo que não haja indicação, somos vitimas de um sistema no Brasil, infelizmente.

      Quando a gestante entra em trabalho de parto, vai até a Casa de Parto e passa por uma nova triagem onde tem sua pressão arterial analisada, assim como os batimentos cardíacos do bebê, qualidade do líquido amniótico, evolução do trabalho de parto através da dilatação e das contrações. Caso a dilatação esteja no início, a gestante tem a opção de ir pra casa e retornar com trabalho de parto mais avançado ou de se internar, se acharem melhor. Optando pela internação, a parturiente vai com seu acompanhante para uma suíte de parto e começa a trabalhar o seu parto.

      As enfermeiras da Casa de Parto Sapopemba tiram  dúvidas e sugerem exercícios e métodos de alívio da dor, porém, é importante contar com a presença de uma doula que, além de realizar todo um trabalho informativo durante a gestação, ficar com você em casa até a hora certa de ir pra Casa de Parto, estará lá com você e seu acompanhante em tempo integral, se dedicando exclusivamente à você e a suprir suas necessidades, utilizando seus conhecimentos e experiência, além de ser uma figura conhecida por você, com a qual você já terá uma afinidade e uma relação de confiança.
        A prioridade na Casa de Parto Sapopemba é que o parto seja natural, não serão oferecidas ou realizadas intervenções desnecessárias com o objetivo de liberar o leito rapidamente, como é feito em outros lugares. A parturiente tem a opção de decidir se concorda com a necessidade de todas as intervenções sugeridas.
       Para lidar com o desconforto das contrações, a famosa "dor do parto", a casa oferece chuveiro, banheira e um ambiente propício para uma mulher desenvolver seu trabalho de parto com tranquilidade: silêncio, luzes baixas, profissionais delicados, autorização da permanencia do acompanhante e de uma doula, alimentação adequada, ingestão de líquidos rádio para ouvir música e um quintal no qual a parturiente pode caminhar mesmo estando internada. A parturiente pode se vestir conforme desejar ou mesmo ficar nua, se quiser.
      Na hora do parto em si, o que chamamos de expulsivo, a parturiente poderá escolher a posição que desejar, seja na banqueta de cócoras, no chão ou na cama reclinável e que possui um arco no qual a mulher pode se apoiar, tudo isso no mesmo ambiente no qual a mulher passou o trabalho de parto inteiro. O parto pode ser filmado e fotografado, se for o desejo da mulher.
     Quando o bebê nasce, caso não precise de nenhum cuidado especial, ele é colocado direto no colo da mãe, que pode ficar curtindo o bebê bastante tempo até que ele seja levado para rebecer os primeiros cuidados. O cordão umbilical pode ser cortado pelo pai ou acompanhante. O bebê poderá ser colocado para mamar nessa hora, durante a expulsão da placenta e então é levado para pesagem, medição, aplicação do colírio (método credê) e vitamina K. Depois, o bebê pode ficar no berço aquecido, ao lado ou em frente ao leito, o pai pode ficar junto, ou pode ficar com a mãe. As enfermeiras recolhem o carimbo do pézinho e do polegar da mãe e preenchem toda a documentação, inclusive a declaração de nascido vivo utilizada para registrar o bebê no cartório.
       Durante as 24 horas de internação, o bebê e a mãe seguem sendo cuidados e examinados, para certificarem-se de que está tudo bem para a alta. São aplicadas as vacinas BCG, Hepatite B e teste do reflexo vermelho nos olhos. O pai não pode passar a noite da internação na Casa de Parto pois o quarto é coletivo apara resguardar a privacidade de todas as mulheres. Após a alta, mãe e bebê retornam para consultas após 5, 15 e 30 dias. O exame do pézinho é feito antes da alta ou na primeira consulta após 5 dias. As enfermeiras se encarregam de manter os pais do bebê sempre bem informados quanto aos cuidados com o recém-nascido e quanto ao pós-parto. Orientam a amamentação, ajudam no primeiro banho, entre outras coisas.
       As funcionárias também estão sempre disponíveis para tirar dúvidas pelo telefone, antes ou depois do parto.



Contato da Casa de Parto de Sapopemba

Endereço:
Rua São José das Espinharas, n. 400 – Vila IVG – São Paulo – SP
CEP 03249-030

Telefone:  -2702-6043
               - 2702-5899
Próximo ao Supermercado d´Avó da Avenida do
Oratório – Anexa ao Posto de Saúde Reunidas I.



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Parto em casa.Perguntas frequentes.

Esse texto abaixo é muito completo e informa muito bem as familias que escolherem pelo parto Domiciliar. Bom para se informar  e otimo para mandar para a amigas e familiares entenderem melhor o PD.


                                           



Retirado do site www.homebirth.org.uk, referência em parto domiciliar, e traduzido por Luciana Prass Rolsen.


Esta tradução tem o intuito apenas de informar e não de ser lida como referência científica. Muitos dos dados se referem à realidade da Inglaterra, porém a realidade brasileira de atendimento à partos domiciliares é muito similar ­ as parteiras que assistem partos domiciliares no Brasil são tão ou mais bem treinadas do que as parteiras em outros países.



1) E se você quiser tomar algo para a dor?

Existem varias formas de alivio da dor que estão disponíveis num parto domiciliar. Varias técnicas de gerenciamento da dor que você mesma pode controlar ajudam muito, mas também existem medicações que podem ser usadas num parto em casa para ajudar a mãe a lidar com a dor. Na Inglaterra, parteiras normalmente levam o gás Entonox (Oxido Nitroso e Oxigênio, também chamado de "gás e ar") para o atendimento em domicilio, e opiáceos injetáveis como Penthidine podem ser usados se essa for a sua preferência.
Você não poderá tomar a anestesia peridural em casa - se você achar, durante o trabalho de parto, que você realmente quer a anestesia, a transferência para o hospital será feita para que isso seja possível. Você poderá achar a espera difícil, mas mantenha em mente que mesmo mulheres que tem um parto planejado no hospital muitas vezes também precisam esperar para receber a peridural. Anestesia peridural deve ser administrada por um anestesista e é difícil prever quando um deles estará disponível, já que anestesistas normalmente trabalham em diversas áreas do hospital e não apenas na área de maternidade. Eles podem ter sido chamados para aplicar anestesia de emergência em alguém que acabou de se acidentar, por exemplo. Sua parteira poderá ligar com antecedência assim que você decidir pela transferência, para tentar fazer com que você receba a anestesia assim que chegar no hospital.

2) E se você tiver uma hemorragia pós-parto?

Parteiras levam para partos domiciliares as mesmas medicações que são usadas para expelir a placenta e contrair o útero que se usam em hospitais. Incluindo ocitocina e ergometrine, muitas vezes administrados em combinação com o nome Syntometrine. Se esses remédios não controlarem a hemorragia, a parteira chamara uma ambulância e você será transferida, e administrara medidas de emergência no meio tempo, como dar fluidos intravenosos e manualmente comprimir o útero. Porem, é insignificantemente menos provável que você terá uma hemorragia pós-parto num parto domiciliar do que num parto hospitalar, porque o risco de hemorragia pós-parto aumenta com intervenções como fórceps ou ventosa e indução de trabalho de parto, que são somente feitas no hospital.

3) E se você precisar de fórceps ou ventosa?

No passado, médicos de família às vezes utilizavam fórceps em partos domiciliares. Porem, partos com fórceps aumentam os riscos para o bebê (por exemplo: contusão na cabeça, ou complicações como distócia de ombro) e para a mãe (laceração extensa e/ou sangramento). Por essas razões partos com fórceps não são realizados em domicilio na Inglaterra hoje em dia. Se você precisar de fórceps, por exemplo, se o trabalho de parto não evoluir no segundo estágio, você será transferida para o hospital. Algumas mulheres nessa situação chegam no hospital e dão a luz naturalmente, enquanto outras realmente precisam de fórceps. Via de regra não é uma situação emergencial, mas transferência por progressão demorada pode ser desconfortável e frustrante para a mãe.

4) E se você precisar de uma cesárea?

Se você precisar de uma cesárea você será transferida para o hospital. A maioria das cesáreas não planejadas é realizada por progressão lenta do trabalho de parto, onde nem a mãe nem o bebê estão em perigo imediato. Uma cesárea assim pode ocorrer depois que a mãe for transferida para o hospital por progressão lenta, talvez tenha tomado a anestesia peridural para descansar um pouco, e um soro de ocitocina sintética para acelerar o trabalho de parto. Também pode ocorrer apos uma tentativa frustrada de trazer o bebê ao mundo com fórceps ou ventosa.
O termo "cesárea de emergência" pode ser confuso, porque uma cesárea de "emergência" significa de fato apenas que é uma cesárea que não foi planejada no inicio do trabalho de parto, não fazendo diferença se o bebê e a mãe estão em perigo imediato ou não. O que assusta a maioria das pessoas é uma "cesárea de emergência real", onde o bebê deve ser tirado do útero com urgência. Isto raramente ocorre em gestações de baixo risco que termina em trabalho de parto fisiológico (espontâneo). Porem, pode acontecer. Os batimentos cardíacos do bebê podem indicar para a parteira que o bebê esta em stress severo. Talvez o cordão esteja enrolado no pescoço - o que ocorre, em media, em um terço de todos os partos e normalmente não acarreta problemas, mas em alguns casos o bebê pode ter sua fonte de oxigênio comprometida. Talvez o cordão tenha ficado comprimido dentro do útero. A mãe pode estar sangrando por causa de um descolamento parcial da placenta ou, muito raramente, de uma ruptura do útero.
Em uma situação de emergência extrema como essas a parteira chamaria uma ambulância imediatamente, e iria telefonar para o hospital e pedir que seja preparada uma sala no centro cirúrgico e uma equipe chamada. A ambulância então levaria a mãe diretamente para o centro cirúrgico. Durante a espera pela ambulância e transferência, a parteira pode inserir o soro intravenoso ou deixar a entrada de uma veia preparada para a colocação do soro assim que a ambulância chegar ou já no hospital.
No passado, equipes obstétricas eram levadas de helicóptero para emergências extremas em partos domiciliares. Porem, esse tipo de assistência foi sendo extinguida na Inglaterra por se ver que, em geral, a assistência era menos segura e menos efetiva do que a transferência para o hospital.
Então quanto tempo você perderia ao ser transferida para o hospital? Obviamente depende da distância entre a sua casa e o hospital, condições de transito, mas mesmo se você já estiver no hospital, a sala no centro cirúrgico precisara ser preparada e a equipe chamada. Existe uma tabela interessante num artigo por Tuffnell et al (veja as referencias abaixo) que lista os passos necessários entre a decisão pela cesárea e a retirada do bebe. Se você esta em trabalho de parto no hospital quando o seu bebê mostra sinais de stress, você ira se surpreender com o tempo que leva entre o medico indicar a cesárea e a cirurgia efetivamente começar. Na Inglaterra a diretriz para retirada do bebê através de uma cesárea é 30 minutos entre decisão e nascimento, mas pesquisas sugerem que essa diretriz nem sempre é possível de ser seguida. Por exemplo, MacKenzie e Cook (2001) viram que, em media, o tempo entre decisão e nascimento em cesáreas de emergência onde havia stress fetal foi 42.9 minutos no grande hospital escola em Oxford, Inglaterra, onde a pesquisa foi feita. Tuffnel et al (2001) viram que: "66.3% das mulheres tiveram o bebê em 30 minutos; 88.3% em ate 40 minutos e 29 (4%)ainda não haviam tido o bebê em 50 minutos. Se a mulher fosse levada ao centro cirúrgico em 10 minutos, 409 de um total de 500 (81.8%) tiveram os bebes em 30 minutos e 495 (97%) em 40 minutos."
Parece inevitável que durante a transferência do domicilio para uma cesárea de urgência se perca algum tempo, comparado com um parto planejado no hospital. Porem, dependendo de quanto tempo em media levara a sua transferência, a diferença não seja tão grande quanto se imagina. Se você puder chegar no centro cirúrgico em 20 minutos, por exemplo, a diferença será realmente muito pequena.
A questão para a maioria das mulheres é qual o real risco de necessitarem uma cesárea de urgência. Se você não esta numa categoria de risco, e você não teve intervenções durante o trabalho de parto que aumentem os riscos (por exemplo: indução, condução de trabalho de parto), as chances são realmente muito pequenas. Apenas você poderá decidir qual combinação de riscos é aceitável para a sua família.

5) E se o cordão estiver enrolado no pescoço?

Em media 1 em cada 3 bebes nasce com o cordão enrolado no pescoço. Pode ser apenas uma volta, ou duas, ou três ou mais. Apesar de ser assustador quando ocorre, normalmente não é um problema; alguns bebes precisam de medidas de ressuscitação como massagear a pele, administrar ar ou oxigênio com balão ou mascara, mas a maioria fica bem sem nenhuma intervenção. Ocasionalmente pode ser mais serio, não importando onde o bebê nasce. E o problema seria tratado em casa da mesma maneira que seria tratado no hospital, em quase todos os casos.
Se o cordão está muito apertado a cabeça do bebê pode não descer e os batimentos cardíacos iriam com quase toda a certeza mostrar padrões não tranqüilizadores quando o cordão fosse comprimido durante as contrações, quando a cabeça fosse empurrada para baixo. Parteiras atendendo em domicilio monitoram regularmente os batimentos do bebe, e se estes se mostrassem não tranqüilizadores você então seria transferida para o hospital. Se os batimentos se mantivessem não tranqüilizadores você então terá uma cesárea.
Porem, na maioria dos casos, o cordão está solto o suficiente para permitir o nascimento através do parto normal. Se o bebê não mostra sinais de stress mais cedo no trabalho de parto e a sua cabeça desce no canal de parto, então a situação seria gerenciada da mesma maneira não importando onde você esta - afinal, não teria tempo de ser feita uma cesárea a tempo mesmo no hospital se o seu bebê apresentar batimentos não tranqüilizadores nos últimos 10 minutos do trabalho de parto. Quando a cabeça coroar, se o cordão está solto o bastante, a parteira ira passá-lo por cima da cabeça do bebê ou ira aparar a cabeça do bebê bem próximo ao seu períneo enquanto o corpo sai e dar uma "cambalhota" para que o bebê nasça através da circular do cordão. Se o cordão esta muito apertado a parteira pode clampear e cortar o cordão assim que a cabeça coroar. Porem, muitas parteiras experientes sentem que é quase nunca necessário cortar o cordão em uma situação assim porque o útero contrai e a barriga do bebê desce, então o cordão ira ficar mais solto. Como uma parteira disse, o pior caso é quando o cordão rompe assim que nasce o bebe; e qual a diferença entre romper e cortar?
Cortar o cordão muito cedo é contra indicado por duas razoes principais. Primeiro, se os ombros do bebê ficarem presos apos o cordão ser cortado não existira fluxo de oxigenio até que ele nasça. Segundo, cortar o cordão prematuramente não permite que o bebê receba uma quantidade significativa de sangue que normalmente seria transferida da placenta e cordão nos primeiros minutos apos o nascimento, e hoje em dia existem inúmeras pesquisas que mostram que esse sangue diminui o risco de anemia na infancia, entre outros problemas.
Se o bebê não esta em boas condicoes ao nascer então a parteira ira ressucita-lo, e os passos tomados em casa sao, ao menos em primeira instancia, os mesmos que se tomaria no hospital.

6) E se houver prolapso de cordão?

Prolapso de cordão é uma dessas situações de emergência que dão pesadelos as parteiras. Apresentação de cordão ocorre quando o cordão umbilical sai antes do bebe. Quando a cabeça desce, o cordão é comprimido e isso pode restringir o fluxo de oxigênio para o bebe. Prolapso de cordão é o próximo estágio - quando o cordão sai do útero antes do bebe, e pode ser sentido na vagina.
Algumas vezes a parteira ou medico pode empurrar o cordão de volta para cima, segurando a cabeça do bebê enquanto o fazem. Porem, muitas vezes uma cesárea de emergência será necessária. Se o prolapso de cordão ocorrer em casa, a sua parteira provavelmente ira pedir que você fique de quatro, com a sua cabeça mais baixa que o corpo e o bumbum levantado. Isso tira a pressão do seu colo de útero e, se der certo, do cordão também. A parteira pode ficar com uma mãe dentro de você, segurando a cabeça do bebê para longe do cordão, enquanto espera a ambulância chegar. Ela poderá ficar nessa posição enquanto a ambulância leva você para o hospital. Uma imagem interessante para os seus vizinhos - mas potencialmente uma que salvara o seu bebe. Porem, não ha como negar que esta é uma complicação onde qualquer perda de tempo pode ser fatal; não ha duvidas que um hospital é o melhor lugar para um prolapso de cordão. A questão é: qual a possibilidade real de algo assim ocorrer?
Prolapso de cordão é uma complicação que pode ser falta em casa ou no hospital. Um estudo de partos domiciliares planejados do National Birthday Trust Fund da Inglaterra relatou incidência de prolapso de cordão. Em grupos domiciliares e hospitalares totalizando 10.695 mulheres, apenas um prolapso de cordão ocorreu, no grupo domiciliar, mas não houve morte fetal relatada*. Os autores apontam que prolapso de cordão ocorre em media uma vez a cada 900 partos (apresentação de cordão uma vez a cada 300), mas é muito mais comum em certas categorias de alto risco: bebes pélvicos ou transversos, bebes pequenos, excesso de liquido amniótico. Poucas mulheres que planejam um parto domiciliar estão em alguma destas categorias.

*Nota: fomos contactadas pela mãe que participou deste estudo. Ela estava planejando um parto domiciliar, mas decidiu no fim da gestação por ter um parto hospitalar. Ao chegar no hospital em trabalho de parto, foi visto que ela tinha um prolapso de cordão e o bebê morreu. Não esta claro se este é o caso mencionado acima. Como ela estava originalmente planejando um parto domiciliar, a morte de seu bebê será contada como morte no grupo de parto domiciliar planejado. Note que ela não estava em casa e nem sendo transferida quando isso ocorreu, ela estava no hospital. Bebes algumas vezes morrem por conta desse problema, não importando onde a mãe estava - mas o problema é que se acontece quando ela estava em casa, alguém, em algum lugar, ira culpar o fato de que era um parto domiciliar. Se ela estava no hospital, será apenas "um desses casos tristes".

7) E se houver distócia de ombro?

"Distócia de ombro" significa que a cabeça do bebê saiu, mas o ombro ainda está preso dentro da mãe e não sai espontaneamente com a próxima contração. Representa perigo de vida para o bebê já que ele não pode respirar até que o corpo saia ­ não há espaço para inflar os pulmões ­ mas o cordão pode ser comprimido já que a cabeça já saiu. É uma situação que pode ser aterrorizante tanto para o profissional de saúde quanto para a mãe, não importa aonde ocorra.
Todas as parteiras na Inglaterra devem ter sido treinadas em gerenciamento de emergência de distócia de ombros, e as manobras para liberar o ombro preso podem ser feitas tanto em casa quanto no hospital. Elas incluem mudar a mãe para uma posição onde deixe mais espaço para o bebê se mover através da pelve, a manobra de McRoberts onde a mãe é colocada de costas e os seus joelhos são empurrados na direção das axilas, e a parteira manualmente libera o ombro do bebê. (Existe também a manobra de Gaskin que consiste em colocar a mãe sobre quatro apoios).
Existe apenas uma manobra que só pode ser feita no hospital e não em casa, mas esta quase não existente na Inglaterra ­ a manobra de Zavanelli, onde a cabeça do bebê é empurrada de volta para o corpo da mãe e aí é feita a cesariana. Por causa do tempo que levaria para a cesárea ser realizada as circunstâncias onde esta manobra salvam a vida do bebê são extremamente raras.

8) E se o bebê precisar de ressuscitação?

Parteiras na Inglaterra normalmente levam equipamento de ressuscitação para partos domiciliares, e todas tem treinamento em ressuscitação de recém-nascidos. A maioria dos métodos de ressuscitação usados em hospitais está disponível para partos domiciliares,especialmente os que são utilizados após um parto normal espontâneo. "Ressuscitação" é um termo usado para várias medidas diferentes para encorajar ou possibilitar um recém-nascido a respirar por si próprio. As formas mais comuns incluem:
· Estimular o bebê massageando vigorosamente sua pele;
· Aspirar a boca e o nariz com, por exemplo, uma seringa estilo pêra ou uma máquina de aspirar nariz para remover muco que pode estar obstruindo as vias aéreas;
· Ventilar o bebê ­ dando ar e oxigênio pressurizado. Isso pode ser feito com uma "ambubag" (foto de uma: http://www.cprman.com/AmbuBag.html) ou "saco e mascara", que a parteira opera manualmente, ou por entubação, onde um tubo é colocado na traquéia e que pode ser ligado a um aparelho de ventilação;
· Se a respiração do bebê está fraca porque a mãe recebeu Penthidine ou outros opiáceos durante o trabalho de parto, o antidote Naloxone (Narcan) pode ser administrado.
Aspiração, administrar Naloxone, dar oxigênio e ventilar com saco e mascara podem ser feitos em casa. Entubação também pode ser feita em casa desde que a parteira seja treinada para isso, mas é um procedimento que por si só pode ser perigoso para o bebê e pode ocasionar ou piorar o stress respiratório, e normalmente só é feito no hospital, e mesmo lá somente em situações com sério risco. Se ressuscitação prolongada for necessária, as parteiras utilizarão a ventilação com saco e mascara até que o bebê seja transferido para o hospital.
As diretrizes da Organização Mundial de Saúde para ressuscitação de recém-nascidos incluem informações sobre como ventilar um bebê usando saco e mascara. Note-se que é a mesma recomendação para primeiros socorros não importando onde o bebê nasceu.
Via de regra partos domiciliares na Inglaterra são atendidos por duas parteiras, então se por ventura tanto a mãe quanto o bebê necessitarem de ajudam logo após o parto, uma profissional estará disponível para cada um.

Abaixo alguns comentários de uma parteira com experiência em partos domiciliares e hospitalares.

A visão de uma parteira sobre ressuscitação em partos domiciliares

"O que eu tenho disponível para ressuscitação de recém-nascidos em casa é:
· Peço para a mãe e o pai terem várias toalhas disponíveis, e nós as aquecemos quando chega perto da hora do bebê nascer;
· Uma superfície reta e firme para ressuscitação (uma bandeja grande e portátil, o chão funciona bem para uma emergência, o topo de uma cômoda ou um trocador é o ideal) num quarto quente e sem vento;
· Um bom abajur para verificar a cor do bebê (não é necessário se o bebê está chorando);
· Equipamento para aspiração manual em caso de mecônio ou outra obstrução das vias aéreas;
· Oxigênio e uma ambu com vários tamanhos de mascaras diferentes para bebês de tamanhos diferentes, para inflar os pulmões
· "Gudel airways" ­ útil quando as narinas do bebê não funcionam, para que ele possa respirar pela boca até chegar no hospital

(http://poojasurgicals.tradeindia.com/Exporters_Suppliers/Exporter9719.128175/Surgical-Products-Gudel-Airway.html)

O que eu não tenho disponível, que existem no quarto no hospital:
· Equipamento para aspiração mecânica
· Laringoscópio e tubo endotraquial
· Medicação (apesar de que eu posso, teoricamente, trazer Narcan se a mulher decidir usar Penthidine, e eu posso levar quaisquer outros tipos de medicação comigo)
· Alguém para vir correndo assim que eu apertar o botão de emergência no quarto

Porém, se eu estivesse num o parto domiciliar onde o bebê não respire no primeiro minuto eu pediria que alguém chamasse os paramédicos, que trazem consigo o equipamento de aspiração mecânica, o laringoscópio e tubo endotraquial, e provavelmente os remédios também. E eles sabem utilizá-los e estão bem treinados."

Viv, parteira inglesa

O estudo do National Birthday Trust Fund da Inglaterra sobre partos domiciliares mostrou que bebês planejados para nascer em casa têm menos chance de precisar de qualquer forma de ressuscitação do que bebês planejados para nascer no hospital, mas os riscos foram similares. Bebês que nasceram no hospital após uma transferência de um parto planejado para ser domiciliar tem mais chances de precisar de ressuscitação, porém muitos desses casos de transferência ocorrem por complicações que aconteceram durante o trabalho de parto. E, claro, como esses bebês nasceram no hospital, o fato de suas mães terem originalmente planejado partos domiciliares não afetou a disponibilidade de atendimento de ressuscitação para os bebês.

Resultados do estudo:

Partos domiciliares planejados:
Aspiração: 11.3%
Saco e máscara: 5.6%
Entubação: 0.6%

Partos hospitalares planejados:
Aspiração: 18%
Saco e máscara: 9.1%
Entubação: 0.8%

9) E se o seu bebê morrer? Como você irá reagir?

Alguns bebês morrem após ou durante um parto domiciliar. Alguns bebês morrem após ou durante um parto hospitalar. A morte pode ser causada por deformidade congênita ou por problemas que aconteceriam não importando o local do nascimento. Muito raramente um bebê que morre após um parto domiciliar teria sobrevivido se o parto fosse no hospital. Talvez uma cesárea de urgência fosse necessária, e a transferência para o hospital demorada. E o outro lado também é verdadeiro ­ alguns bebês morrem após partos hospitalares e poderiam ter sobrevivido num parto domiciliar. Isso pode ocorrer por problemas respiratórios decorrentes de uma cesárea, infecção hospitalar, ferimentos após parto com fórceps, reações adversas à medicamentos dados à mãe durante o trabalho de parto, stress ou ferimento decorrente de indução ou condução do trabalho de parto.
Algumas vezes não é possível saber se o resultado final poderia ter sido diferente em outro local. As pessoas especulam, mas em casos individuais, é difícil saber. O que nós podemos fazer é ver os resultados de um grande número de partos domiciliares planejados e perguntar se é mais provável um bebê morrer ou ser ferido em casa ou no hospital. Muito do conteúdo deste site é dedicado à essa pergunta, e o consenso da imensa maioria dos especialistas é que bebês não correm maior risco de morrer, mães e bebês correm menor risco de ferimentos quando se escolhe um parto domiciliar. Dê uma olhada nas páginas de pesquisa para sumários de todas as pesquisas recentes sobre parto domiciliar às quais eu tive acesso.
Há dois relatos de parto neste site de famílias cujos bebês morreram após um parto domiciliar. Em ambos os casos o bebê não respirava sozinho e, apesar de ressuscitação imediata e transferência rápida para o hospital, ambos morreram. Nos dois casos os pais tiveram seu próximo bebê em casa. Leiam os relatos de Nicky e Megan, em memória dos bebês que elas perderam, e em celebração aos bebês que vivem.

Referências

Mackenzie and Cooke, 2001:
BMJ 2001;322:1334-1335 ( 2 June )
Prospective 12 month study of 30 minute decision to delivery intervals for "emergency"
caesarean section
I Z MacKenzie, clinical reader in obstetrics and gynaecology, Inez Cooke, clinical lecturer in
obstetrics and gynaecology.
Nuffield Department of Obstetrics and Gynaecology, University of Oxford, John Radcliffe
Hospital, Oxford OX3 9DU

Tuffnell et al, 2001
BMJ 2001;322:1330-1333 ( 2 June )
Interval between decision and delivery by caesarean sectionare current standards achievable?
Observational case series
Derek J Tuffnell, consultant, Kath Wilkinson, clinical governance support officer, Nicola
Beresford, senior house officer.
Maternity Unit, Bradford NHS Trust, Bradford BD9 6RJ

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Lista de Vantagens do Parto Humanizado


Dr. Ricardo Jones (Obstetra, Ginecologista e Homeopata)


1. Proporcionar ao seu filho a verdadeira experiência do nascer; 

2. Ter você a verdadeira experiência de dar à luz;

3. Poder participar do nascimento do filho;

4. Interação mãe-bebê imediata;

5. Não TER cicatriz nem no corpo, nem no espírito;

6.. Possibilidade de dores abdominais por aderências, infinitamente menor do que em uma cesariana.

7.. Risco de hemorragias e infecções reduzido;

8. Recuperação pós-parto praticamente imediata;

9. BEBÊ recebe um aviso biológico de que sua hora de nascer está chegando e, portanto, prepara-se melhor para esse momento, vindo ao mundo com menos problemas de adaptação;

10. Fica-se muito menos tempo no hospital, acarretando menos custos financeiros e emocionais;

11. Acarreta menos riscos físicos e emocionais para mãe e bebê;

12. A dor das contrações é muito menor do que as dores contínuas por pelo menos 2 ou 3 meses de um pós parto cirúrgico;

13. É mais ecológico, pois dispensa todo o aparato moderno descartável que emporcalha o planeta;

14. Menor índice de depressão pós-parto;

15. Conexão espiritual com todas as nossas ancestrais;

16. Oportunidade de um orgasmo indescritível e transcendental;

17. Poder olhar seu filho olho-no-olho nos primeiros minutos de existência dele e perceber uma luminosidade ao seu redor;

18. Poder cantar as glórias de ser uma mulher que confia em seu corpo e na fisiologia do parto;

19. Ser um exemplo positivo pra mudar o paradigma tecnocrático vigente;

20. Sentir-se ativa no processo;Para quem tem seu filho em casa existem mais vantagens ainda!!

21. Não ver seu bebê nas mãos de um monte de gente antes de chegar no seu colo; 22.. Saber que ele nunca vai ser 'roubado';

23. Seu bebê nunca vai ser alimentado com fórmula (mamadeira);

24. Risco de infecção hospitalar 0%;

25. Não ser confinada em uma cama e poder ir onde desejar;

26. Poder comer e beber à vontade ao seu gosto tudo o q quiser;

27. Poder ficar sozinha e no seu canto até quando desejar ter companhia e ajuda; 28.. Poder ficar na posição que desejar: em pé, deitada, andando, de cócoras, de quatro, pendurada na rede ou no abajur!;

29. Estar na sua cama confortável com seu parceiro e providenciar algumas carícias pra acelerar o parto;

30. Não ser monitorada por máquinas;

31. Não ter o cordão umbilical cortado antes do tempo;

32. Poder promover o silêncio e o escurinho necessário ao momento mágico;

33. Não ser coagida à uma cesárea!;

34. Nunca ter sua veia perfurada pra 'soro' ou outras drogas sem sua permissão; 35.. E, é claro, não ter os efeitos colaterais dos mesmos no seu corpo ou do seu bebê;

36. Em caso de VBAC, você vai ter certeza que VAI SER UM VBAC mesmo!!

37. Não precisar sair do seu 'porto seguro' para ir à uma instituição hospitalar, principalmente de madrugada!;

38. Poder ir ao banheiro sem pedir permissão;

39. Poder usar suas próprias roupas ou nenhuma!;

40. Ter somente quem você deseja por perto;

41. Fazer o que desejar com sua placenta: comer, usar como adubo para árvores, etc...

42. Não ter avaliação de colo uterino depois do parto;

43. Não ter ninguém te falando para tomar vitaminas, por está com cara de atropelada (depois de ficar a noite inteira em TP, alguém fica pronta pra uma festa?)

44. "Vacinação/Imunização" natural no momento da passagem do bebê pelo canal vaginal. Explico: o bebê vive por nove meses em um ambiente estéril e, ao nascer de parto normal, recebe anticorpos da mãe. Assim ele já chega ao mundo imunizado. Já com a cesariana o bebê passa de um ambiente estéril para as mãos dos médicos etc., sem essa proteção natural da mãe...

45. A compressão do canal vaginal espreme o bebê, mal comparando, como uma bucha, sai líquido pelos ouvidos, narinas. Ele já nasce sequinho, pronto para respirar. 46.. Psicólogos afirmam que o "trabalho" de parto é um processo de esforço importante para o bebê, um despertar de traços como perseverança, garra, vontade. O bebê não é passivo no parto normal, é ativo.

47. O processo do parto desperta uma cadeia de reações hormonais (é o bebê que manda mensagens para o cérebro da mãe, e este desencadeia as reações hormonais do trabalho de parto) responsáveis pela descida do leite, pela diminuição do tamanho do útero para que volte ao normal e outros tantos efeitos. É um processo perfeito. 48.. A capacidade de entrar em contato com nossos medos e dores é trabalhada. Vivemos num tempo em que isso é visto como indesejável e há toda sorte de artifícios para se evitar o medo e a dor. Só que essa fuga trouxe para as pessoas apenas inabilidade, porque os sentimentos dolorosos não deixaram de existir na vida de ninguém.

49. A maturação final do pulmão do bebê acontece durante o processo de trabalho de parto.

50. Num parto normal você se conecta com as energias da natureza. Sabe o que isso significa? Não? Talvez tenhas que passar por esta experiência.